segunda-feira, 22 de junho de 2009

Orientação Educacional

Sou orientadora educacional da Escola Estadual de Educação Básica General Osório de Ibirubá RS. Gosto muito do que eu faço. Tenho um bom relacionamento com meus colegas e direção de escola´, portanto faço parte da família General Osório.A atividade que exerço nesta Escola requer muitas vezes esforços redobrados para amenizar problemas e situações. Também tem as suas compensações.Todo dia se aprende alguma coisa.
A orientação educacional pelas leis brasileiras desde 1942é obrigatória nas escolas. Em muitas escolas os orientadores educacionais são consultores para a direção e interlocutores entre os pais, o aluno e a escola. Disciplinam o estudante, reunem-se e discutem problemas didáticos e disciplinares com os professores e com os pais do aluno, aplicam e interpretam testes padronizados, promovem eventos que estimulam o relacionamento interpessoal, e aconselham o encaminhamento a psicólogos e psiquiátras dos casos de desvios mais complexos.
Segundo o escritor Rubem Queiroz Cobra, a educação não é nada a mais do que " o ensino de como sobreviver e de como conviver".As artes e técnicas das profissões necessárias para o sobreviver, acrescidas de pinceladas de uma cultura geral frágil,cujo objetivo é levar vantagem na competição pela sobrevivência, preenchem praticamente todo o curriculo escolar.A educação para conviver é secundária.Para o bem da humanidade, ensinar a conviver deveria vir antes.
A Escola para ensinar a sobreviver conta com especialistas em cada matéria, para ensinar a conviver ela dispõe, entre as dezenas de professores, de apenas um, que carrega nas costas essa tarefa, e este é o Orientador Educacional. Quando ele falta, ou não é competente, ou não dispõe de meios, então resta apenas a repreensão.
O indivíduo problemático é sempre o que não se adapta, o que não convive com os outros, desde os primeiros anos de formação. É imaturo. Como estudante, é o que cria diariamente grandes perturbações na escola, não chega se quer a formar um grupo com os demais, uma classe à qual possa ser ensinada qualquer matéria. Se é o lider da desordem, como poderá aprender o que necessita´para ter emprego e salário, criar uma família respeitável. e assumir responsabilidades sociais importantes? Infelizmente assim são em geral as Escolas, e assim são em geral os alunos, sejam eles favelados ou gente rica.
Segundo "Rubem Queiroz Cobra" O aluno receberia com interesse, ensinamentos relativos à maturidade pessoal, à aceitação no convívio social, posturas corretas respeitantes a boas maneiras e etiqueta; conhecimentos sobre profissões, e outros temas, inclusive um tira - dúvidas em assuntos de natureza mais pessoal e íntima, ou qualquer tópico que preocupasse a algum dentre eles. A atividade sugerida seria a Formação Corportamental compreenderia palestras de especialistas convidados, grupos de discussão, projetos, visitas educativas, teatro pedagógico,redação de textos, etc distribuídos ao longo do Ensino Fundamental.
É importante que a Formação Comportamental tenha caráter de atividade aberta, sem o conteúdo programático fixo de uma disciplina. Não comportaria avaliações, pois o aluno não gostaria de ser avaliado e receber menção em matéria que ele entenderia ser de sua livre aceitação. Porém, a sua sistematização como atividade definiria seu caráter pedagógico, e evitaria que fosse tomada como simples atividade de "aconselhamento". A Formação Comportamental tem por objetivo essencialmente o ensino de boa convivência e dos meios para o jovem alcançar sua maturidade pessoal.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Síndrome de Burnout

Dicionário do Blogueiro

Mídia – (do inglês meida) designa os meios ou o conjunto dos meios de comunicação: jornais, rádio, revistas, TV, cinema, etc.

Software livre – é qualquer programa de computador que pode ser usado, copiado, estudado, modificado e redistribuido sem nenhuma restrição. A liberdade de tais diretrizes é central ao conceito, o qual se opõe ao conceito de software proprietário.

Website – conjunto de páginas ou ambiente na internet que é ocupado com informações (textos, fotos, animações gráficas, sons e até vídeos) de uma empresa, governo, pessoa, etc. É o mesmo que site.

Internet – rede em escala mundial de milhões de computador conectados, também conhecida como web.

Link- uma ligação. Também conhecido em português pelo correspondente termo inglês, hyperlink. É uma referência que consta em um documento em hipertexto que leva e/ou liga a outro documento ou a outro recurso.

URL – abreviação de Uniform Resource Locator. Trata-se de uma forma padronizada de especificar o endereço de qualquer recurso, site ou arquivo existente em um servidor da WWW. Os URLs correspondem a um número que identifica determinado computador em toda a internet.

Fonte:http://profalilianne.blogspot.com/2008/11/manual-do-blogueiro.html

terça-feira, 28 de abril de 2009

Regras de etiqueta para internet

Etiqueta na internet: Netiqueta ( Guia básico de regras )

Se você é esperto e quer passa a imagem de pessoa em sintonia com a internet, e principalmente quer evitar problemas futuros no mundo real, querem um exemplo.

Tem muitas empresas que na ficha para preencher alguma vaga de emprego, perguntam se tem conhecimento de internet, se sabe utilizar o pacote Office, se tem blog , se usa MSN se tem Oukut, imagina você passar o seu endereço de Orkut e o seu futuro empregador só ver besteiras, palavrões.

Eu sei que muitos estão pensando, no meu Orkut só tem isso, e agora.

Simples , começem a escrever e se comportar apropriadamente e escreverem corretamente, nenhum empregador vai ficar lendo coisas de 1 ano, vai se ater as coisas novas, as recentes.

Se forem escrever algum e-mail, tenha atenção redobrada, já imaginou você escrevendo um e-mail solicitando uma entrevista usando os codigos que você usa no MSN, sim aqueles codigos, palavras abreviadas, e escapa um palavrão, portanto não paguem mico, sejam espertos.

1. Não envie aquilo que você não gostaria de receber - o que parece ser um e-mail SENSACIONAL pode ser uma verdadeira BOMBA para quem você enviar!

2. Nunca escreva sua mensagem toda em letra maiúsculas pois isso significa que você está gritando com seu correspondente...

3. Sempre informe o assunto da mensagem de forma clara e específica - na dúvida sobre o assunto seu(ua) amigo(a) vai deletar o e-mail sem ao menos ver do que se trata...

4. Faça a verificação gramatical e ortográfica de seu texto. É desagradável receber mensagens cheias de erros e muitas pessoas percebem isso!

Usando um corretor ortográfico tambem ajudará você a perder o pessimo hábito de escrever abreviado, ninguém e obrigado e ficar decifrando o que é escrito, quanto mais clara e objetiva a mensagem, melhor.

5. Não envie mensagens com caracteres de deslocamento de texto, no canto esquerdo (>) . Para isso, configure seu programa para que ele não provoque este deslocamento, isto torna o texto de difícil leitura e cada vez que um usuário re-envia um e-mail, o texto vai sendo deslocado provocando um acúmulo de caracteres simbolizados pelo sinal de maior ">". Para quem não sabe como configurar seus software MS-Outlook 97 ou 2000, é bem simples: Desabilite essa função em: (Ferramentas /Opções /Enviar /Formato para envio de Mensagens=Configuração de texto= Sem formatação...) e, finalmente desabilite o "recuar texto original..." >.

6. Não envie arquivos grandes: é importante lembrar que arquivos com 500 kb podem dificultar o download de mensagens do destinatário (imagine se você enviar arquivos maiores) - você acaba "entupindo" a caixa postal de seu correspondente com coisas que nem tem certeza se ele gostaria de ver...

7. NUNCA encaminhe e-mails com aquela listagem de emitentes anteriores, o que por si já constitui uma falta de educação, e agora mais do que nunca é uma arma nas mãos dos mal intencionados. Envie seus e-mails com CCO (Com cópia Oculta), assim nenhum endereço fica aparente. - **Para quem não sabe onde achar a opção CCO ou BCC (em inglês, Blind Carbon Copy): *com o e-mail aberto, clique em Ferramentas, Selecionar destinatários, no quadro que se abrirá existem as 3 opções: Para, Com Cópia e Com Cópia Oculta. Selecione o endereço ou endereços e... clique na opção CCO (Com Cópia Oculta) (assim na linha "Para:" aparecerá que o destinatário é 'undisclosed recipient' ). Desta forma você também estará protegendo o SEU e-mail de possíveis listas e vírus.

8. Não passe adiante correntes e boatos - os chamados hoax. Não acredite em tudo que você recebe via e-mail, pois estas histórias mentirosas muitas vezes envolvem pessoas ou instituições sérias e causam problemas.

9. Nem todo mundo curte receber mensagens IMENSAS ou piadas - o que parece ser uma maravilha do século para você pode ser mais uma chatice para seu(ua) amigo(a) - se quer enviar um e-mail formatado, faça uma formatação bem feita e tenha certeza de que todas as imagens estão sendo anexadas; mais certeza ainda se ele(a) quer receber este tipo de e-mail. Na dúvida envie o link apenas de algo bem legal...

10. Um pouco de etiqueta e boa educação ajuda muito!

Fonte: www.cti.com.br/informacoes/net_etiqueta.html - 11k

Regras de etiqueta para internet

As dez principais regras de etiqueta
1 - Nunca escreva nada numa mensagem de correio electrónico que não deseje que caia nas bocas do mundo no segundo seguinte ao envio

2 - Não envie correio electrónico à toa, não faça marketing de olhos fechados, não encha de lixo os destinatários

3 - Lembre-se que do outro lado está sempre alguém que está a pagar o tempo de estar «on line», por isso não abuse do tempo do utilizador

4 - Ouça os seus utilizadores/clientes e responda sempre e o mais rápido possível

5 - Encoraje por todos os meios a interatividade na sua «home page»

6 - Mantenha o correio electrónico interno à sua firma ou rede abaixo dos 50 por cento e o externo sempre acima dos outros 50 por cento

7 - Organize a sua «home page» de acordo com a regra máxima dos três «cliques», não obrigando o utilizador a mais de três operações dessas para atingir o conteúdo que interessa

8 - Evite o calão para entendidos, expresse sempre as suas ideias de um modo claro, simples e com uma linguagem precisa

9 - Procure que a sua «home page» não abuse do tempo e da paciência dos seus utilizadores, não carregue cada página com informação e imagens em excesso

10 - Dê em troca algo à Net. Não seja egoísta. Você também faz parte dela.
fonte:www.janelanaweb.com





Conclusão
Então, ao se conectar a uma rede, o usuário deve estar ciente de que precisa ter uma conduta de respeito para com outros usuários e que é necessário obedecer algumas regras de comportamento diante do computador, que seguem o bom senso geral, afim de proporcionar uma saudável troca de informações entre as pessoas tanto em listas de discussão/newsgroups quanto num simples e-mail.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Terça-feira, 22de Abril de 2009
Utilidade das Ferramentas Virtuais de Comunicação
Com o advento da Colaboração em Tempo Real. o usuário passa a poder criar, editar e compartilhar documentos através da Internet.

As diversas FERRAMENTAS VIRTUAIS DE COMUNICAÇÃO permitem encontrar e colaborar com o outro em tempos e espaços diferentes.

Podemos imaginar alguns exemplos de aplicação destas ferramentas, tais como:

I) Preparação de pauta de reuniões - com a prévia divulgação e discussão dos assuntos a serem discutidos com óbvia economia de tempo.

II) Compartilhamento de espaços livres da agenda individual de cada professor, orientador e diretor, possibilitando a criação de uma agenda coletiva da Escola.

III) A possibilidade da discussão interdisciplinar virtual.

IV) A criação de um "Mural Virtual" com a possibilidade de interação de alunos de diversas classes.

V) A criação de "Wikipédias" próprias pelos alunos (com a moderação de seus professores) para discussão de temas - centro de interesse.
Postado por Tati às 15:27 0 comentários
Ferramentas Virtuais de Comunicação
Ferramenta é um dispositivo para facilitar tarefas diversas.
Virtual é, no popular, tudo aquilo que diz respeito às comunicações via Internet.
Comunicação é a materialização do pensamento/sentimento em signos/linguagem conhecidos pelas partes envolvidas.

O que é, então, uma ferramenta virtual de comunicação?
São ferramentas que usamos para a comunicação com outras pessoas através da internet. E elas são muitas, como por exemplo:

a) Buscadores - Têm por finalidade buscar informações disponibilizadas na rede. Google (google.com.br), Yahoo! (yahoo.com.br) e MSN Serch (search.msn.com.br)

b) E-mail – É o tão conhecido “Correio Eletrônico”. Uma pessoa com um endereço na rede pode trocar correspondências com outras pessoas. É a carta que não precisa mais de carteiro, papel e tinta. Há vários provedores e sites que não cobram nada e qualquer pessoa pode criar uma conta de e-mail. Essa é uma das principais ferramentas da internet, senão for a principal.

c) Comunicadores Instantâneos – São os famosos “Messenger’s”. Permitem a troca de informações, textos, arquivos,voz e imagens em tempo real entre pessoas que tenham esses programas instalados em suas máquinas em qualquer lugar do planeta. MSN Messenger (messenger.msn.com.br), Yahoo! Messenger (br.download.yahoo.com/messenger) e ICQ (icq.com.br).

d) Bate-Papo ou Chat – Este recurso está perdendo espaço para ferramentas mais modernas como os comunicadores instantâneos. Mas ainda são muito usadas por pessoas que querem encontrar outras pessoas. Alguns dos bate-papos mais movimentados são: UOL (uol.com.br/bp), Terra (chat.terra.com.br/chat) e MSN(chat.msn.com).

e) Blogs, Flogs e Moblogs - Blog Local onde você publica, textualmente, seu dia-a-dia ou qualquer tipo de informação. É uma forma barata e fácil de se ter seu próprio " site.com" na Internet. Os mais famosos e utilizados são: Blogger ( blogger.com), The Blog (theblog.com.br), TypePad (typepad.com) e BliG ( blig.com.br). Neste caso: os dois primeiros são gratuitos, o terceiro é pago e o quarto têm as duas opções. Fotolog ou flog são sites de fotos enviadas pelo dono do flog, geralmente atualizado diáriamente, permitindo também comentários feitos pelos visitantes. Os mais utilizados são: Fotolog (fotolog.net ), GigaFoto (gigafoto.com.br ) e Flog Brasil (flogbrasil.com.br ). – Moblogs são endereços que podem ser atualizados pelo celular. Vale a pena visitar o site Textamerica (textamerica.com ), onde textos, fotos e vídeos podem ser enviados de telefones celulares, por e-mails ou mensagens MMS.

f) Redes Sociais de Relacionamento - Sites que unem amigos de longas datas, conhecidos ou meros desconhecidos com os mesmos interesses em um mesmo local.. Para conseguir essa afinidade é necessário que você cadastre seu perfil, com informações pessoais e profissionais. Algumas opções são: orkut (orkut.com), 1Grau ( 1grau.com), Gazzag ( gazzag.com) e Beltrano (beltrano.com.br).
Existem, também, sites de relacionamento profissional onde o princípio é o mesmo, mas com a finalidade de unir profissionais de uma determinada área do conhecimento. São eles: LinkedIn (linkedin.com) e Ryze (ryze.com).

g) Telefonia Virtual - Há programas disponíveis na Internet que permitem fazer ligações locais, nacionais e internacionais utilizando a Internet. Basta ter o programa instalado, um microfone e uma caixa de som e pronto. Poderá conversar com o mundo inteiro. Vale a pena conferir: Skype( skype.com) e Yahoo! Messenger(br.beta.messenger.yahoo.com)

h) Grupos de Discussão – São grupos organizados por temas que se comunicam por e-mail. Não devem ser usados somente para buscar informações, mas sim serem usados para trocar idéias gerando o debate, a discussão.

i) AVA – Ambientes Virtuais de Aprendizagem – É um espaço virtual na internet que possibilita a interação e comunicação entre professores e alunos através de debates, fóruns, chats, textos, e-mails, enriquecendo o processo de ensino aprendizagem. O espaço conta com suporte técnico e os usuários podem estar em lugares geográficos diferentes mas conectados ao mesmo tempo

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Pesquisa sobre ferramentas virtuais e suas utilidades

A maior parte do material de ensino atualmente em uso baseia-se no primeiro desses conceitos e aproveita seus evidentes benefícios. A disponibilidade da rede de comunicação eletrônica oferece uma via extremamente rápida e ininterrupta, ligando o instrutor a um segmento em contínua expansão da audiência potencial e a fontes de informação digitalizada em rápido crescimento. Os estudantes podem ter acesso à informação e recuperá-la, de acordo com sua própria programação e seu próprio ritmo. A informação pode ser armazenada em um formato conveniente e o material do curso pode ser subdividido em “capítulos” seqüenciais e de fácil utilização. Cada usuário tem à sua disposição uma grande variedade de recursos adicionais de alta qualidade, tanto em texto como em outras formas (por exemplo, imagens e sons), que podem ser obtidos a um custo e mediante um esforço muito inferiores aos da aquisição das tradicionais “separatas” desses mesmos recursos. Além disso, textos relativamente longos e complexos podem ser facilmente atualizados e dotados de referências cruzadas, o que torna mais simples a obtenção de material de estudo atualizado.
No segundo nível de conceituação, a Web é usada para apoiar a elaboração de conhecimento, mediante o aprendizado cooperativo e a execução de tarefas em grupo (Harasim, Hiltz, Teles, & Turoff, 1995). Ligados pela Web, os estudantes – localizados em diferentes cidades e países – aprendem nos momentos que melhor lhes convêm. Eles não apenas adquirem, mas também produzem conhecimento, mediante participação ativa e estratégias voltadas para a solução de problemas. Os ambientes de aprendizado com apoio de computadores podem ser muito bem adequados à construção de conhecimento, mediante exploração, solução de problemas, colaboração entre colegas e instalação de andaimes cognitivos (Scardama-lia & Bereiter, 1994). Em tais ambientes, os estudantes podem ser estimulados a assumir papéis mais ativos na pesquisa de informações e a procurar explicações e ajuda de especialistas, mentores e colegas que estejam também ligados na mesma ocasião.
Para facilitar a compreensão do segundo nível de conceituação, ou seja, da comunicação e da colaboração por meio da rede eletrônica, é conveniente colocar a atual revolução eletrônica numa perspectiva histórica. Ao longo da história, diversas tecnologias emergiram e revolucionaram o ensino. O exemplo mais distante, o desenvolvimento da escrita, deslocou a finalidade e o conteúdo da cultura, até então oral. Por um lado, essa nova tecnologia criou a possibilidade de gerar informações permanentes e reprodutíveis. Por outro, conferiu uma “oportunidade” sociocultural a toda uma nova classe de artesãos: a dos escritores, que eram produtores mas não disseminadores de textos, ao contrário dos contadores de histórias das gerações anteriores, que combinavam ambas as funções. A separação dessas funções gerou oportunidades até então inimagináveis para cada campo e moldou o conteúdo e o processo de ensino.
Da mesma forma, o desenvolvimento da técnica de impressão, no século 15, abriu as portas à disseminação do conhecimento em estratos muito mais amplos da população, mas também colocou ao alcance dos estudiosos um acervo muito maior de obras culturais e científicas. Essa ampliação, por sua vez, veio unir – para os estudiosos da época – fragmentos de conhecimento até então isolados, como, por exemplo, os trabalhos dos filósofos gregos e dos matemáticos árabes. Cada uma dessas revoluções aumentou de maneira significativa o número e o âmbito das possíveis modalidades de instrução e criou novos caminhos para o aprendizado: tanto para a “velha cultura” (ou seja, aquela que já fora criada) como para novas matérias ou conhecimentos (ou seja, aqueles que surgiram como resultado das oportunidades inerentes à nova tecnologia). Historicamente, essas inovações tecnológicas fundamentais também deram origem a novas “tecnologias de apoio” (por exemplo, a disponibilidade de um amplo acervo de textos escritos gerou a oportunidade tecnológica do desenvolvimento de bibliotecas e catálogos) e gerou novos nichos profissionais para os especialistas nessas tecnologias (os bibliotecários, no exemplo citado).
Durante cada revolução tecnológica, sempre houve quem temesse o impacto das mudanças, bem como quem profetizasse a imediata obsolescência do passado, prevendo como única salvação possível os frutos da nova invenção. Se tomarmos a história como guia, nem Armagedon(1) nem salvação deverão provir do progresso tecnológico: a nova invenção não irá eliminar nem substituir as ferramentas e métodos de aprendizagem. Antes, ela deverá mudar o contexto e ampliar o escopo do ensino, em razão de seus aspectos peculiares. A escrita não baniu completamente o discurso nem a narração de contos, da mesma forma que a impressão e a máquina de escrever não eliminaram a escrita manual! As pessoas ainda preferem escrever à mão algumas coisas, tais como: anotações, recados pessoais, bilhetes, etc. Mas há muito tempo tornou-se evidente que a palavra impressa é a única forma adequada para a distribuição de textos em larga escala e de maneira mais duradoura, portátil e compacta.
A inovação tecnológica desloca o foco e amplia um domínio existente, cria um novo campo e usualmente resulta em uma aplicação mais refinada de ambos. Assim, o impacto educacional das inovações tende a deslocar domínios e focalizar mais estreitamente as tecnologias, mais do que a substituir uma tecnologia por outra. Em razão disso, uma visão ampla da sala de aula eletrônica no presente envolve tanto a identificação dos atributos e das dimensões peculiares do ciberespaço quanto a apreciação dos limites pedagógicos impostos enquanto os seres humanos se digladiam com o “velho” e o “novo” conhecimento.
Já se observou que os estudantes não vão mais às universidades apenas para adquirir uma bagagem limitada de conhecimentos; eles agora querem “aprender a aprender”, a renovar-se intelectualmente a si mesmos, de maneira contínua, de modo a poder acompanhar passo a passo as exigências que serão impostas ao “operário sábio” do século 21. Está previsto que uma pessoa necessitará do equivalente a 30 horas de crédito em estudos a cada 7 anos para manter-se empregada com boa remuneração na emergente economia do conhecimento (Lick, 1996).
A tecnologia da Rede Mundial de Comunicação é singularmente adequada para ajudar os estudantes a se tornarem aprendizes ativos, renovando e expandindo constantemente seus conhecimentos. No ensino superior, um dos usos mais comuns da Web é o de ajudar o estudante em suas pesquisas. Uma ampla variedade de bases de dados, contendo fontes e indicações, faculta o acesso a informações disponíveis a respeito de imensas áreas do conhecimento humano. Nas bases de dados online há resumos de artigos e de livros, artigos e revistas na íntegra, comentários e críticas de especialistas, relatórios e informações estatísticas. Mediante consulta a listas de correio eletrônico, páginas pessoais, documentos em hipertexto e outros sítios da Web os estudantes podem entrar em contacto com colegas e especialistas para obter informações adicionais a respeito de qualquer assunto. O conhecimento é sintetizado através de uma rede de idéias, fontes de dados, informações e interpretações que se encontra interligada por meio de intercâmbio constante com os demais usuários (Hawkins, 1993).